Inclusão Social
NOGUEIRA, 2003; GLAT, FERREIRA, OLIVEIRA & SENNA, 2003; GLAT &
PLETSCH, 2004; PLETSCH & FONTES, 2006).
A itinerância, portanto, é um serviço educacional que tem respaldo legal para o seu funcionamento, na perspectiva de melhor atender aos alunos que por motivos diversos, não correspondem às exigências da escola. Entretanto, a prática evidencia que este serviço, muitas vezes está distante do desejável, considerando as necessidades dos alunos. Esta constatação configurou-se no ponto de partida para a pesquisa, de forma que há desconfiança de que o modelo de formação do docente itinerante, para o trato de uma prática de educação especial, está equivocado, tendo em vista a percepção que se tem em relação a esse profissional como único responsável pela inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais.
No mundo moderno, ainda permanecem práticas excludentes quando o acesso dessas pessoas aos bens sociais e culturais é negado, sugerindo a valorização das diferenças de forma negativa como meio de prejuízos a essas pessoas. “A grande maioria das políticas pedagógicas e sociais é conduzida pela crença na existência de um ser deficiente e não pelo reconhecimento da necessária construção histórica e cultural desses sujeitos e de suas subjetividades” (LONGMAN, 2000, p.15). Preocupações com o bem estar de todos, começam a emergir a partir de reflexões