Inclusão social
Laina Cristina Cacela Ramirez
Luiz Felipe Fernandes Suarez
Maiara Pinho de Oliveira
RESUMO O presente artigo traz uma breve discussão acerca da evolução psicossocial da inclusão, e a importância do psicólogo junto ao corpo docente e posterior apoio a família e ao portador de necessidades especiais que vivencia a inclusão social superando as adversidades no decorrer do seu desenvolvimento psicossocial. Tratará também da importância da interação de portadores e não portadores de deficiência no ambiente escolar. Palavras-chave: Psicologia, Inclusão e Exclusão Social, Portadores de deficiência.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO DISCURSO E DA PRÁTICA DA INCLUSÃO.
Discutir a universalização da educação, o direito de todos á cidadania e, coerentemente, lutar pelo princípio da inclusão do aluno deficiente no ensino regular é um desafio político que exige organização, produção de conhecimento, reflexão sobre a realidade. (CAIADO, 2003).
A partir da política de universalização da Educação Básica, ganhou força no plano internacional a proposta de inclusão escolar. Uma consigna, então, surgiu no início da década de noventa: educação inclusiva. Este capítulo analisa brevemente a gênese e as conotações políticas dessa proposta a fim de apreender de que forma se configurou essa discussão na educação brasileira. Para tal, faremos uma análise das diferentes matrizes documentais nacionais e internacionais que a norteiam e de que forma os preceitos contidos nos mesmos se materializaram na reforma educacional ocorrida, principalmente, na década de noventa.
A proposta de “educação para todos” é recente na história das sociedades capitalistas, remonta ao final do século XIX e início do século XX na Europa. Tal ideário ganhou força durante a primeira metade do século XX, culminando, após as duas grandes guerras mundiais, com a Declaração dos Direitos