Inclusão - relatos de vidas.
APRENDENDO A CALCULAR
Tiago é um menino de apenas 11anos que estuda na E. M. E. F Pedro de Oliveira, de Jundiaí SP. O menino que tem 30% de visão apenas e ao calcular usava tanto os dedinhos das mãos quanto os dedinhos dos pés dispostos, pelo fato de apresentar certa dificuldade ao fazer contas de cabeça. Ao perceber essa dificuldade a escola conversou com uma técnica do instituto Luiz Braille que desenvolveu uma técnica através de um jogo lúdico para trabalhar essa dificuldade. O jogo apresentava tudo mais ampliado pelo fato da visão do garoto ser baixa. Tiago demonstrou muito interesse e o resultado apareceu o mais rápido que se esperava. Logo ele já conseguia dominar razoavelmente o cálculo.
O ENTUSIASMO DE FAGNER
Fagner também tem 11 anos de idade ficou cego no decorrer do tempo. Hoje, totalmente cego, estuda na escola E. M. E. F Pedro Oliveira. No início apresentou muita dificuldade ao aprender braille, mas depois tendo a certeza de não mais voltar a enxergar descobriu as vantagens de se aprender a ler no instituto Luiz Braille. Fagner se tornou um entusiasta no assunto. Na sua escola com seu melhor amigo que se chama Natan ele adora jogar futebol, isso sendo possível pelo fato de utilizarem um guizo na brincadeira, o que ao produzir sons orienta os movimentos.
UMA FAMÍLIA MODELO
Bianca e Bruna Melle, irmãs gêmeas, tem 8 anos de idade. Bianca é perfeitamente normal e Bruna tem paralisia cerebral. Os pais não perceberam logo o problema, apesar de achar estranho algumas atitudes de Bruna por sempre estar com a cabecinha pendendo para um lado. Regina Cartone Melle não se preocupou com o fato e só alguns meses depois em que Bianca já sentava e rolava o corpo, enquanto Bruna permanecia imóvel, foi que a família percebeu que o problema era sério e levaram-na ao médico. O diagnóstico apresentou paralisia cerebral com comprometimento de metade do corpo.