inclusão nas escolas e seus desafios no ensino de ciências
Na escola inclusiva, não se pode deixar de fora nenhum indivíduo que faça parte da diversidade de pessoas que compõem hoje a humanidade, pois todos podem e devem fazer parte dela. A escola deve adequar-se a esses novos ares, e, dentro de um ambiente inclusivo, propiciar aos alunos o acesso ao conhecimento de forma plena, fazendo a ponte entre o estudante e o conhecimento, preocupando-se antes de tudo em oferecer ensino de qualidade.
Segundo Mantoan (2002),
O motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva para as pessoas com deficiência é, sem dúvida, a qualidade de ensino nas escolas públicas e privadas, de modo que se tornem aptas para responder às necessidades de cada um de seus alunos, de acordo com suas especificidades, sem cair nas teias da educação especial e suas modalidades de exclusão.
Os alunos, por sua vez, precisam estar inseridos em um ambiente no qual a compreensão dos trâmites existentes entre a construção do saber seja favorecida. Por todos esses agravantes e muitos outros é que se faz de essencial importância a presença de um professor especialista no contexto escolar, orientando e ajudando tanto os alunos com necessidades educacionais especiais quanto os seus professores, para que a inclusão não fique apenas na teoria e possa ser efetivamente praticada de forma eficaz e não discriminatória, como acontece dentro da maioria das escolas que possuem sala de recursos multifuncionais
O professor de sala comum possui a maior responsabilidade de educar o aluno com deficiência visual.O professor da sala de recurso pode orientá-los sempre que necessitarem e complementar essa educação. Considerando que incluir é, sobretudo, disponibilizar aos alunos a possibilidade de dominar um saber real (e não transitório), destacamos o modo excludente e inacessível com que a Ciência, muitas vezes, tem sido tratada em sala de aula.