INCLUSÃO ESCOLAR
Rita de Cássia Barbosa Paiva Magalhães O objetivo deste capítulo é apresentar algumas orientações e básicas relativas aos processos iniciais de inclusão de alunos; com deficiência na escola regular. A ideia é difundir informações que colaborem na construção de relações sociais no espaço escolar, que respeitem as características destes alunos e estimulem seu desenvolvimento e aprendizagem.
a) Deficiência física
Sempre que possível sente-se na altura da cadeira de rodas para que o cadeirante não se canse em demasia olhando para cima.
As pessoas com deficiência física podem manter atividades motoras. Deixe que elas expressem suas capacidades em jogos, danças nas quais cadeiras de roda e muletas sejam parte integrante.
Deixe a cadeira de rodas em um espaço físico da sala de aula que permita ao usuário girá-la se houver necessidade. A cadeira só deve ser movida com o consentimento do usuário
Crie monitorias para os colegas empurrarem as cadeiras de rodas durante a aula e no recreio. Estimule os alunos a colaborarem na locomoção de seu colega pela escola sem necessitar que você faça apelações e constranja seu aluno que utiliza cadeira de rodas.
b) Deficiência visual
As pessoas com cegueira utilizam mais habilidades que en volvem a percepção tátil e auditiva e estas devem ser estimuladas em sala de aula. Portanto, não grite com elas quando estiver conversando.
A pessoa com cegueira aprende gradativamente a se locomover sozinho pela escola. Quando houver necessidade de conduzi-la:
Você deve apoiá-la oferecendo-lhe o braço; ela caminhará meio passo atrás de você, seguindo os movimentos do seu corpo. Na medida em que encontrar degraus, meios-fios e outros obstáculos, vá informando-a. Em lugares muito estreitos para duas pessoas caminharem lado a lado, ponha seu braço para trás de modo que ela possa lhe seguir.
Na sala de aula, estimule a participação de todos os seus alunos, sem exceção, nas atividades