INCLUSÃO ESCOLAR OLIVEIRA, Kelen Helena de1 Atualmente a inclusão de pessoas deficientes nas instituições de ensino é garantida por lei, mas nem sempre foi assim, a inclusão é algo recente no mundo e também no Brasil. O preconceito foi a principal causa da demora na garantia da inclusão. Mas mesmo hoje a inclusão não é uma realidade em todas as escolas. O despreparo para receber os alunos deficientes e mesma a atitude de quem não permite aos deficientes serem incluídos em salas regulares vem contribuindo para a exclusão dos mesmos. Falar em inclusão é um desafio, pois entre o ideal e o real existem muitas barreiras a serem vencidas, o preconceito é a primeira barreira que precisa ser vencida, mas não é a única. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) considera o público-alvo da educação inclusiva os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Segundo Ferreira (2010, p. 417) incluir significa "fazer tornar parte; inserir; introduzir". Sendo assim a escola ao aceitar a matrícula de um deficiente esta dando o primeiro passo para o processo de inclusão. Mas inclusão escolar não é somente garantir o acesso a escola é preciso garantir também a permanência do aluno com deficiência no ensino regular. Mas além da garantia ao acesso e da permanência do aluno com deficiência na escola, é necessário tornar a escola um ambiente no qual o aluno possa de fato se desenvolver. Sendo assim para que a inclusão dos alunos com deficiência ocorra os sistemas educacionais precisam valorizar mais o aprendiz do que as disciplinas e os resultados. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, no inciso I, do art. 3º, define a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, portanto as pessoas com deficiência têm o mesmo direito de igualdade ao acesso e permanência nas escolas públicas e também particulares. A educação