Inclusão: Educando para a diversidade
A formação do professor e o papel da Gestão escolar no processo de inclusão.
Os desafios da educação no campo da inclusão nos levam a vários debates, e reflexões sobre o assunto. Dentre várias formas de analisar as políticas de inclusão do nosso país, focamos em dois pontos importantes nesse processo: a formação de professores e a gestão escolar. Os anseios de igualdade, e a necessidade de transformar as escolas em campos de inclusão, nos levam a analisar o que de fato é discutido em relação a esse tema, a “igualdade”, que hoje é definida por várias políticas públicas, ong´s e entidades. Mas percebe-se uma problemática em relação a esse tema: as escolas valorizam as diferenças existentes, ou a uma desvalorização da diferença, em prol de uma “igualdade” aparentemente inclusiva; O corpo docente esta preparado para lidar com as diferenças, ou, como o professor trabalha a diferença em sala de aula com os alunos.
Quando falamos de diferenças, a um leque amplo de relações, desde sociais, políticos, culturais, econômicos, gêneros, necessidades especiais, etc. Mas não é a proposta desse artigo divagar em um campo filosófico sobre o tema inclusão, pois se percebe a importância da ação nesse caso.
A gestão escolar deve se adaptar a um programa interdisciplinar no seu currículo, vencer obstáculos e conflitos e se dispor a uma mudança concreta, valorizando a própria natureza de diferenças existentes em sala de aula, e “mundo escolar”.
Mais um motivo para se firmar a necessidade de repensar e de romper com o modelo educacional elitista de nossas escolas e de reconhecer a igualdade de aprender como ponto de partida e as diferenças no aprendizado como processo e ponto de chegada. (2006, Mantoan, T. E. p.20).
É importante que cada gestão escolar e o corpo docente coloque em discussão o processo de inclusão, tomando cuidado com o “igualitarismo essencialista”, para a autora Mantoan:
A diferença não pode ser recusada, negada,