Inclusão da EA Não Formal- Dinâmicas em Pequenas Comunidades
A Educação Ambiental (EA) emerge como um campo de saberes capaz de agir sobre a crise civilizatória, mais ampla que a crise ambiental, enfocando a forma histórica com que viemos nos relacionando com o ambiente a fim de problematizar essa relação. A definição oficial de educação ambiental promulgada pelo Ministério do Meio Ambiente (apud Adams, 2005) é a de que “Educação ambiental é um processo permanente, no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experiências e determinação que os tornam aptos a agir individual e coletivamente e resolver problemas ambientais presentes e futuros”.
Objetivos:
Através da sensibilização dos moradores, o projeto visa desenvolver nas pequenas comunidades, uma atitude ambiental urbana sustentável e integrada nas áreas de resíduos sólidos (criar mecanismos de incentivo à coleta seletiva, mostrando a necessidade da separação do lixo orgânico e do lixo reciclável) e recursos hídricos (utilização racional da água, reuso, estimular a economia e diminuição de ligações irregulares, garantindo o acesso à todos os moradores), tendo como objetivo a participação ativa dos moradores, por meio de atividades da educação ambiental não formal, junto a associações e mobilizando a comunidade, esperando transformar lideranças comunitárias e outras pessoas em agentes de sustentabilidade ambiental urbana local.
Justificativa:
A implantação de projetos de coleta seletiva e reciclagem são fundamentais para o equacionamento dos impactos que os resíduos sólidos provocam no ambiente e na saúde dos cidadãos. A coleta seletiva promove a redução do lixo na fonte geradora, o reaproveitamento e a reciclagem de matérias primas, a geração de renda com inclusão social, assim como também minimiza o impacto ambiental causado pelo aterramento dos resíduos.
A água é um bem essencial à vida de todos os seres vivos que habitam nosso planeta. A sua facilidade de acesso,