A exclusão social presente na nossa história, já nos acompanha há bastante tempo, o corpo excluído era massacrado e escravizado de forma brutal, exclusão essa, caracterizada por violência física e psíquica. O corpo escravizado além de ser excluído, vivia a margem da sociedade, tendo que vender o seu corpo para sua própria sobrevivência. Devido a essa cultura de séculos vemos que os corpos burgueses são inseridos no desenvolvimento, na civilização, enquanto os corpos marginais, inseridos no subdesenvolvimento. Devemos entender o corpo humano, verdadeiramente humano, como um sistema bioenergético, dialético, transcendental. Com essa definição o homem deixa de ser objeto tornando-se sujeito produtor e criador da história. Hoje o corpo diferente é isolado daquele que é diferente dos padrões da sociedade. São excluídos socialmente por não terem as condições financeiras impostas pela sociedade, por serem portadores de deficiência física, como os cadeirantes, alem dos deficientes auditivos, visuais e mentais. Porém, nós todos somos um corpo, com as mesmas origens, mantendo costumes, e por fim, esquecemos disso e excluímos a nós mesmos. Vivemos em uma sociedade onde a discrepância nos níveis econômicos e sociais é enorme, e para uma sociedade que pretende ser progressista, a população deveria ser mais solidária, engajar-se nas lutas das classes menos desfavorecidas, lutar mais por uma sociedade com menos desemprego e informalidade, que contribuem e rompem os vínculos sociais em uma sociedade cada vez mais competitiva, onde existe “sede” por padrões de consumo mais sofisticados, na qual a violência desponta como sintoma máximo da dessocialização. A escola tem um papel muito forte na inclusão e exclusão social dos indivíduos. Perez Gomes defende que a escola camufla o conhecimento e a ideologia. O doutrinamento ideológico de representações particulares e idéias dominantes se dá de forma sutil e subterrânea. O incentivo escolar para o sucesso