Inclusao social
Há alguns anos, o Brasil acordou com uma sacudidela chamada inclusão social! O sono no qual estava imerso era tão profundo que, coitado, ele ainda não acabou de acordar. Está esfregando os olhos. Nem lavou o rosto, ainda. Está esticando os braços para o leste e o oeste num espasmo de bocejo que não quer calar.
Mas isto não quer dizer que as crianças, os jovens e os adultos com necessidades especiais não estejam acordados e prontos para ver seus sonhos realizados. Eles se sentem como o sujeito pontual à espera do ônibus que tem hora marcada para chegar, mas sempre chega atrasado – decepcionados, revoltados, frustrados.
O que aconteceu? Bem, parece que a fórmula foi interpretada na frente do espelho. Assim, em lugar de “preparar-se para incluir”, leram “incluir para se preparar!” Ai, ai! Deu no que deu: pobres professores, sem nenhum preparo prévio, tiveram que mergulhar de cabeça no complicado mundo da inclusão. Os “incluídos” tiveram que aceitar a realidade e “engolir” a farsa. Agora não adianta chorar o leite derramado. Vamos fazer o que pudermos para mostrar a este segmento da sociedade que, sim, a inclusão pode dar certo. É apenas uma questão de “priorizar as prioridades”, de “organizar a desordem” e de acreditar no sucesso.
Então, mãos à obra! Vamos responder as perguntas do título em duas etapas:
Como incluir um estudante portador de necessidades especiais (físicas / mentais) numa escola não especializada?
Passo A - Antes de matricular um aluno com necessidades especiais:
1º. Entrevistar a família, conhecer as limitações acarretadas pela deficiência / dificuldade, pesquisar tudo sobre elas (“Santo Google”!);
2º. Conhecer o futuro aluno. Apresentá-lo ao(s) professor(es) antes do início das aulas;
3º. Fazer planejamentos adaptados e individualizados;
4º. Os professores e / ou a direção da escola devem preparar os pais dos futuros