incidencia
O conceito de Agribusiness foi cunhado em 1957 pelos professores John Davis e Ray Goldberg, da Havard Business School, com base numa Matriz Insumo- Produto (MIP) onde se analisou as relações da agricultura (empresa rural) com outros setores da economia, especialmente a indústria. Dessa forma, a "invenção" do economista russo Wassily Leontieff serviu de alicerce para que a divisão conceitual de J. B. Clark em setor primário, secundário, etc... fosse superada. Hoje, a MIP é utilizada na disciplina de Política e Programação Econômica, para se tentar alocar recursos seja num orçamento, seja num projeto de longo prazo (cf. Rossetti, José Paschoal. Política e Programaçao Econômica. Editora Atlas.) e no Agribusiness, especialmente em Administração Rural para se medir, prever e prover quanto de um certo insumo vai ser preciso para constituir um determinado produto seja - o para os consumos intermediários, seja-o também para a Demanda Final que pode ser o consumo privado (empresas e famílias), o consumo do governo (escolas, Universidades, orgãos e autarquias), investimentos e as exportações. Dito de outra forma, quanto de um setor é necessário para constituir o outro: as relações inter setoriais.
Assim o Agribusiness, enquanto conceito é uma visão sistêmica da Economia do chamado setor rural (hoje aludido pelos Diplomatas Comerciais de diversos países e empresários, como Espaço Rural Multifuncional) que é entendido afinal como uma rede envolvendo diferentes atores e agentes econômicos que inclui FINANCIAMENTO, PESQUISA E DESENVOLVIMENTO, PLANTIO, COLHEITA, TRANSFORMAÇÃO, EMBALAGEM, MANUSEIO, TRANSPORTE E SERVIÇOS PÓS-VENDA.
Quanto a metodologias de análise existem duas tradições: a de Havard e à da Escola Francesa de Organização Industrial. A primeira, o CSA (Commodity System Aproach), restringe suas preocupações a estratégias competitivas e segmenta as cadeias, a francesa, Filiéres, além disso dá uma extensa atenção a políticas públicas e ao efeito