Inatismo
Fundamenta-se na filosofia racionalista, idealista e apriorista (elaboradas por Renê Descartes, Teoria baseada na crença de que as características e capacidades básicas de cada ser humano (personalidade, valores,comportamento, formas de pensar etc) são inatas,Ou seja, já estariam praticamente prontas no momento do nascimento ou potencialmente definidas e na dependência do amadurecimento para se manifestar.
Entende que o processo desenvolvimento psíquico da criança se realiza segundo leis próprias, é, portanto, um processo endógeno (do interior) que independe de conhecimentos, da sua experiência e de sua cultura.A uma concepção inatista do desenvolvimento humano, vê o processo de desenvolvimento como o desabrochar de características internas, genéticas ou constitutivas.
EDUCAÇÃO E APRENDIZAGEM
Na educação, esta concepção tem sido erroneamente ligada a uma atitude de laissez faire,(deixem fazer) de esperar que alunos ‘amadureçam naturalmente’,ou, mais grave ainda, de não esperar muito daqueles que por herança genética ou cultural não apresentam bom prognóstico.A abordagem inatista promove uma expectativa significativamente limitada do papel da educação para desenvolvimento do sujeito, na medida em que considera o desempenho individual dependente de suas capacidades inatasAo explicar as diferenças individuais, e mais particularmente a singularidade da constituição humana, através de posições inatistas/aprioristas, identifica-se o descrédito no papel da educação nos que defendem esta teoria, de que as características individuais estão completamente definidas no ato do nascimento mais que admitem que estas se desenvolverão "naturalmente", em etapas sucessivas, ao longo do tempo, independente da aprendizagem.
Terá sucesso na escola a criança que tiver algumas qualidades, aptidões, ou pré-requisitos básicos, que implicarão na garantia de aprendizagem, tais como: inteligência, esforço, atenção, interesse ou mesmo maturidade para aprender.Elimina-se a