Albert einstein
Albert Einstein ampliou o trabalho de Planck e aplicou suas idéias à estrutura da luz. Einstein admitiu que se um átomo alterasse a sua energia, por exemplo de 3hν para 2hν, sofreria uma diminuição de energia correspondente a hν, e esta energia seria emitida como um pacote (um quantum) de energia luminosa. Postulou, então, no seu modelo, que a luz era constituída por quanta (que hoje chamamos de fótons), ou partículas de energia eletromagnética, com energia E proporcional à freqüência observada da luz: |
| | Em 1905, Einstein aproveitou o conceito de fóton para explicar o efeito fotoelétrico. Por este trabalho, Einstein recebeu seu único prêmio Nobel, de física, em 1921. O efeito fotoelétrico é a emissão de elétrons pela superfície de um metal, ou outro material, quando iluminada por luz. Os elétrons só são arrancados da superfície, porém, quando a freqüência da luz é maior que um certo valor critíco, característico do metal. Por exemplo, a luz violeta provoca a emissão de elétrons pelo potássio metálico, mas a luz vermelha (que tem frequência menor) não provoca qualquer efeito para este metal. Para explicar esta dependência entre o efeito fotoelétrico e a freqüência, Einstein admitiu que um elétron é arrancado do metal quando é atingido por um fóton. Então, o fóton tem que ter uma certa energia para remover o elétron da esfera de atração das forças atrativas do metal. Qualquer que seja o número de fótons que atinge o metal, se nenhum deles tiver energia suficiente, nenhum elétron será arrancado do metal. Um fóton de luz vermelha, por exemplo, não tem energia suficiente para arrancar um elétron do potássio. Um fóton com a freqüência crítica tem a energia apenas suficiente, e os de freqüência mais elevada têm energia mais do que suficiente. Quando o fóton atinge o metal, a sua energia hν é transferida para um elétron. O fóton deixa de existir como partícula; é absorvido pelo metal. Os