imunologia
Para que o sistema imunológico seja capaz de proteger nosso organismo, o reconhecimento antigênico não é suficiente: também é preciso que haja recursos suficientes para montar uma resposta imunológica efetiva contra os agentes patogênicos. O tamanho da subpopulação de linfócitos, ou seja, o tamanho do clone específico para o antígeno, em relação ao tamanho da população de antígenos, é crucial na determinação do resultado da infecção. A imunidade inata é fundamental para a manutenção desta relação adequada entre o tamanho da população de antígenos e a população de células do sistema imune, de forma que a resposta imune adaptativa possa acontecer. A resposta imunológica adaptativa envolve o aumento do tamanho da população de linfócitos que reconhecem determinado antígeno, resultando no estabelecimento de populações de linfócitos efetores e produção de anticorpos específicos.
Durante a sua vida um organismo pode encontrar um dado antígeno repetidas vezes.
Uma resposta imune adaptativa à exposição inicial a um dado antígeno é composta por um conjunto de pequenos clones de células B, cada um produzindo anticorpos de diferentes especificidades. Os clones que reconhecem o antígeno são selecionados positivamente e sofrem ativação e expansão clonal. A eficiência da resposta adaptativa a encontros subsequentes é consideravelmente aumentada através do armazenamento de células produtoras de anticorpos com alta afinidade àquele antígeno, denominadas de células de memória, de forma que se tenham clones iniciais de alta especificidade nos encontros subsequentes. Este esquema é característico de uma estratégia, onde o sistema está continuamente melhorando a capacidade de executar sua tarefa.
A associação específica de antígenos e anticorpos é dependente de ligações de hidrogênio, interações hidrofóbicas, forças eletrostáticas e forças de van der Waals. Estas são todas ligações de natureza fraca e