Imunologia dos tumores
Bruce G. Redman, DO
Professor of Medicine, University of Michigan Comprehensive Cancer Center, Ann Arbor, MI Alfred E. Chang, MD, FACS
Hugh Cabot Professor of Surgery, University of Michigan Medical School, Ann Arbor, MI
Artigo original: Redman BG, Chang AE. Tumor immunology. ACP Medicine. 2009;1-10.
[The original English language work has been published by DECKER INTELLECTUAL PROPERTIES INC. Hamilton, Ontario, Canada. Copyright © 2011 Decker Intellectual Properties Inc. All Rights Reserved.]
Agradecimentos: Figuras 1 e 2 – Seward Hung.
Tradução: Soraya Imon de Oliveira
Revisão técnica: Dr. Euclides Furtado de Albuquerque Cavalcanti
O desenvolvimento de câncer pode representar uma falha de imunovigilância – uma teoria fundamentada na premissa de que o sistema imune tem a capacidade de reconhecer antígenos associados a tumores e desenvolver respostas de células T específicas a tais antígenos. A capacidade de intervir e intensificar a ação do sistema imune de modo a se produzir uma resposta antitumoral benéfica continua sendo uma área de intensa pesquisa clínica. Um progresso considerável foi alcançado em termos de expansão do conhecimento sobre os alvos de uma resposta imune e acerca de todo o repertório de constituintes celulares e humorais envolvidos na geração de uma resposta antitumoral efetiva. As células tumorais exibem uma variedade de mecanismos que lhes permitem evadir da imunodetecção e destruição, tornando a resposta imune inefetiva. O sistema imunológico, por sua vez, também é capaz de se autorregular para se tornar irresponsivo aos antígenos expressos pelos tumores. A partir de uma compreensão mais completa sobre estes mecanismos de escape, os pesquisadores clínicos tem vislumbrado estratégias para intensificar o desenvolvimento de uma resposta imune robusta no hospedeiro portador de tumor (imunologia tumoral ativa) ou, como alternativa, para promover a imunidade