IMUNOLOGIA IMUNOLOGIA DE TUMORES
A proliferação de células normais é cuidadosamente regulada. Entretanto, tais células quando expostas a carcinogênicos químicos, irradiação e certos virus podem sofrer mutações que levam à sua transformação em células que são capazes de crescimento descontrolado, produzindo tumor ou neoplasma.
Um tumor pode ser: Benigno, se não é capaz de crescimento infinito e o hospedeiro sobrevive.
Maligno, se o tumor continua a crescer infinitamente e espalha (metastatiza), eventualmente matando o hospedeiro. Este crescimento incontrolável é devido à ativação dos oncogenes (genes indutores de cancer) e/ou inativação de genes supressores de tumor (que normalmente inibem crescimento tumoral frequentemente pela indução de morte celular). EVIDÊNCIA DA REATIVIDADE IMUNE A TUMORES
Existem muitas evidências de que tumores podem disparar uma resposta imune. Tais evidências incluem: Tumores que têm infiltração mononuclear severa têm um melhor prognóstico do que aqueles que não têm.
Certos tumores regridem espontaneamente (ex. melanomas, neuroblastomas), sugerindo uma resposta imunológica.
Algumas metástases tumorais regridem após a remoção do tumor primário, que reduz a carga tumoral e por essa razão induz o sistema imune a matar o tumor residual.
Embora quimioterapia leve à rejeição de um grande número de células tumorais, as poucas células tumorais que escapam da ação das drogas podem crescer muito mais e matar o hospedeiro. Entretanto, o sistema imune é capaz de montar um ataque contra algumas células tumorais que não são afetadas pelo agente quimioterápico.
Há um aumento de incidência de malignidades em pacientes imunodeficientes tais como pacientes de SIDA que são susceptíveis a sarcoma de Kaposi e pacientes transplantados que são susceptíveis ao linfoma induzido pelo virus Epstein Barr (EBV).
Anticorpos tumor específicos e linfócitos T (detectados nos testes de citotoxicidade e resposta proliferativa) têm sido observados em