Imunocastração de Suínos e Bovinos
SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CÂMPUS CERES
BACHARELADO EM ZOOTECNIA
FISIOLOGIA ANIMAL
IMUNOCASTRAÇÃO EM BOVINOS E SUÍNOS
NOVEMBRO, 2014
CERES – GO.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CÂMPUS CERES
BACHARELADO EM ZOOTECNIA
Prof. Thony Assis Carvalho
Acadêmicas:
Brisa de Castro Fernandes
Gabriella Castro Cunha
Tânia Barbosa Leite
Thais Honório da Silva
“Trabalho realizado como parte complementar da nota de Fisiologia Animal, exigido pelo professor Thony aos alunos do If Goiano – Câmpus Ceres.”
NOVEMBRO, 2014
CERES – GO.
1. INTRODUÇÃO
Animais inteiros apresentam algumas vantagens quando comparados aos castrados. Além de resultarem em maior desenvolvimento e produção de carne, são mais eficientes na conversão alimentar e não comprometem o bem-estar animal com o processo de castração (BONNEAU; SQUIRES, 2010; RESTLE et al., 2000). Entretanto, algumas dificuldades são encontradas na criação de machos não-castrados para a produção de carne.
No caso dos bovinos inteiros, estas dificuldades estão, sobretudo, relacionadas ao comportamento sexual e agressivo e à escassa cobertura de gordura na carcaça apresentada por eles (BONNEAU; ENRIGHT, 1995; ÍTAVO et al., 2008).
Enquanto nos suínos, está relacionado à qualidade sensorial da carne, devido ao odor sexual existente quando não-castrados, predominantemente causado por dois compostos, o escatol e a androsterona (BOONNEAU, 1982; BONNEAU; ENRIGHT, 1995; EINARSSON, 2006), motivo pelo qual, o abate generalizado de suínos machos inteiros é proibido, segundo o Regulamento de Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, conforme consta no artigo 121 do Decreto 30.691 de 29 de Março de 1952 (BRASIL, 1952).
Desta forma estudos têm sido conduzidos com intuito de desenvolver alternativas que possibilitem o aproveitamento