Império Turco Otomano
Ele começou a nascer no século 11, quando tribos turcas nômades se fixaram na Anatólia, região que hoje é parte da Turquia. Tais tribos ajudaram a difundir a religião muçulmana em terras que até então estavam sob o domínio de outro império, o Bizantino. Uma dessas terras foi a Constantinopla, que era a capital do Império Bizantino, e que além de ter sido tomada pelos otomanos teve seu nome trocado para Istambul e se tornou a capital do Império turco otomano. A conquista dessa terra tornou-se a marca da supremacia definitiva dos turcos sobre o Império Bizantino, com quem lutavam desde o século 11.
Foi Osman, ou Otman I (1258-1324) que transformou as tribos nômades em uma dinastia imperial.
Durante os séculos 15 e 16, o Império Otomano tornou-se um dos estados mais fortes do mundo, englobando boa parte do Oriente Médio, do Leste Europeu e do norte da África. Além do poderio militar, o que ajudou a garantir essa expansão foi a tolerância dos otomanos com as tradições e as religiões dos povos conquistados.
O enfraquecimento do império iniciou-se quando ele foi derrotado pela Austria, na tentativa de expandir seu império visando dominar o continente e foi fragmentado cada vez mais no século XVII quando várias nacionalidades, dominadas durante séculos pelos turcos otomanos, começaram a reivindicar a sua independência.
As atividades econômicas dos povos conquistados eram conduzidas por iniciativa deles próprios, o que fez com que a economia geral do império fosse se desintegrando lentamente. A instabilidade política aumentava cada vez mais até que, em 1909, o sultão - como eram chamados os líderes otomanos - Abdul Hamid II foi deposto por uma rebelião. Essa mudança deu início à modernização do império, bastante influenciada pela Alemanha, ao lado de quem os turcos lutaram na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e onde foram derrotados. A derrota dos turcos na primeira guerra mundial deu-se pelo fato de seus aliados na Guerra da Crimélia, França