IMPRESSIONISTAS E PÓS IMPRESSIONISTAS
A terceira onda de revolução na Arte na França (após a primeira de Delacroix e a segunda de Courbet) foi iniciada por Edouard Manet e seus amigos. Esses artistas tomaram muito a sério o programa de Courbet. Procuraram convenções na pintura que se tinham tornado corriqueiras e destituídas de significado. Concluíram que a pretensão da arte tradicional, de que descobrira o modo de representar a natureza tal como a vemos, se baseava numa concepção errônea. No máximo, admitiriam que a arte tradicional encontrara um meio de representar homens ou objetos sob condições muito artificiais. Os pintores fazem seus modelos posar em estúdios onde a luz jorra através de janela, e utilizam a lenta transição da luz para a sombra visando causar a impressão de volume e solidez. Os estudantes de arte nas academias eram treinados desde o começo para basear seus quadros na interação entre luz e sombra. No início desenhavam usualmente a partir de moldes em gesso de estátuas antigas, sombreando cuidadosamente os desenhos para obter diferentes densidades e assim aplicavam essa técnica a todos os objetos que desenhavam.
Ocorre, porém que existem contrastes violentos na luz solar. As partes que estão iluminadas parecem muito mais brilhantes do que no estúdio, e até as sombras não são uniformemente cinzentas ou negras, porque os reflexos de luz dos objetos circundantes afetam as cores dessas partes não iluminadas. Se confiarmos nos nossos olhos e não nas nossas idéias pré concebidas faremos grandes descobertas ao admirarmos os trabalhos que nos legaram os impressionistas.
Artista de vários períodos realizaram descobertas atrás de descobertas, mas nenhum deles desafiara seriamente a nossa convicção que a representação de cada objeto fixa sua cor e forma de maneira a torná-lo rapidamente reconhecível. Nesse sentido podemos dizer que Manet e seus seguidores provocaram na reprodução de cores uma revolução quase comparável à revolução