Movimentos posteriores ao impressionismo
O pós-impressionismo foi a expressão artística utilizada para definir a pintura e,
posteriormente, a escultura no final do impressionismo, por volta de 1885, marcando
também o início do cubismo, já no início do século XX. O pós-impressionismo designa-
se por um grupo de artistas e de movimentos diversos onde se seguiram as suas
tendências para encontrar novos caminhos para a pintura. Estes, acentuaram a pintura
nos seus valores específicos – a cor e bidimensionalidade.
A maioria de seus artistas iniciou-se como impressionista, partindo daí para diversas
tendências distintas. Chamavam-se genericamente pós-impressionistas os artistas que
não mais representavam fielmente os preceitos originais do impressionismo, ainda que
não tenham se afastado muito dele ou estejam agrupados formalmente em novos grupos.
Sentindo-se limitados e insatisfeitos pelo estilo impressionista, alguns jovens artistas
queriam ir mais além, ultrapassar a Revolução de Manet. Aí se encontra a gênese do
novo movimento, que não buscava destruir os valores do grande mestre, e sim
aprimorá-los.
Insurge-se contra o impressionismo devido à sua superficialidade ilusionista da análise à
realidade.
Movimentos impressionistas como o Pontilhismo ou o Divisionismo nunca são
chamados pós-impressionistas mas sim de neo-impressionistas
Definição Pós-Impressionismo
Longe de indicar um grupo coeso e articulado, o termo se dirige ao trabalho de pintores
que, entre 1880 e 1890, exploram as possibilidades abertas pelo impressionismo, em
direções muito variadas. A noção é cunhada pelo crítico britânico Roger Eliot Fry
(1866-1934) quando da exposição Manet e os pós-impressionistas, realizada nas
Grafton Galleries, em Londres, 1910, que incluía pinturas de Paul Cézanne (1839-
1906), Vincent van Gogh (1853-1890) e Paul Gauguin (1848-1903), considerados as
figuras centrais da nova atitude crítica em