Importância estratégica
Com tal visão e buscando viabilizar essa rede integrada de transportes é que o Governo Federal tem pautado seus esforços no sentido de retomar o processo de planejamento de transportes de longo prazo no Brasil. A conseqüência natural dessa iniciativa foi a elaboração do Plano Nacional de Logística e Transportes – PNLT. O diagnóstico realizado no âmbito do PNLT identificou os dois principais gargalos do setor de transportes no Brasil: alto custo e desarticulação entre modais, sendo que o primeiro é consequência da dependência do modal rodoviário em um país de dimensões continentais e o segundo não permite a utilização de cada sistema de transporte nos padrões de competitividade exigidos pelo mercado internacional.
Por essa razão, o reequilíbrio da matriz de transporte de cargas brasileira e a integração de modais têm sido, desde então, os objetivos centrais da política nacional de transportes.
Nesse sentido, os investimentos têm buscado contemplar o uso intensivo e adequado das modalidades ferroviária e aquaviária, tirando partido de sua maior produtividade e eficiências energética/ambiental, bem como garantir a ampliação e a manutenção da malha rodoviária federal pavimentada, e ainda desenvolver a aviação civil, ampliar a infraestrutura aeronáutica e aeroportuária e facilitar a integração do continente sulamericano. Como resultado dessa estratégia, já estão em curso intervenções significativas na infraestrutura de transportes brasileira, abrangendo todos os modais. Somente no eixo de Logística do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC (I e II) estão previstos investimentos da ordem de R$