Importância ecológica e econômica dos anelídeos e moluscos.

Tem-se uma ideia negativa quando aos moluscos e anelídeos, como sendo animais nojentos e inúteis, relacionando o primeiro filo com animais que transmitem doenças, principalmente a classe dos gastrópodes, que inclui os caramujos, como sendo os transmissores da Schistosoma mansoni.
No entanto, não é isso que ocorre tanto moluscos, quanto anelídeos são de extrema importância para o ser humano, contribuindo tanto na ecologia, quanto na economia.

Anelídeos – Importância ecológica e econômica.
As minhocas da classe dos oligoquetas são de grande importância ecológica, principalmente por ser detritívora, ou seja, se alimentam de restos de vegetais e animais mortos, reciclando assim a matéria orgânica. Após a digestão, estas eliminam as fezes que são ricas em restos alimentares que sofrem a ação de bactérias decompositoras, fertilizando assim o solo. O húmus, como são chamadas as fezes são ricas em nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), que são macronutrientes necessários às plantas em geral, dentre outros componentes.
Além disto, ao se movimentarem pelo interior da terra, as minhocas formam túneis, os quais auxiliam na aeração das raízes das plantas e a penetração das águas das chuvas, sendo de suma importância para a agricultura. Outras minhocas com grande importância ecológica são os Tubifex em que, sua proliferação permite identificar águas poluídas por detritos orgânicos.
Também encontramos a classe poliquetas, em que a espécie Eunice viridis, conhecido como palolo, é um prato requintado da culinária das ilhas de Samoa e Fiji, no oceano Pacífico. Além dos hirudíneos, que tem com exemplo os sanguessugas que eram utilizados antigamente pela medicina, no entanto, voltaram a ser utilizados em pacientes com dificuldades circulatórias em membros, com possibilidade de gangrena, visto que a sua ação sugadora força o sangue a circular, ajudando a manter vivas as células.
Recentemente, estudos têm demonstrado que sanguessugas podem ser utilizadas com ótimos