Importância Ecológica da Madeira
Pouco conhecedor sobre a profundidade da manipulação da matéria, o homem natural freqüentemente recorria aos materiais mais próximos a sua realidade quando iria construir sua habitação. Neste contexto a madeira reinou absoluta, teve reinado vasto e duradouro. Em todas as partes do mundo foi atestado o seu uso. Só mais tarde, fruto da revolução industrial em que foi imposta uma arquitetura baseada em metal, seu uso foi praticamente eliminado no contexto estrutural e substituída por materiais compósitos como o concreto armado e as ligas de metal como o Aço Carbono.
Dentro de seu ambiente natural, a madeira encontra em uma simbiose com o meio, na qual nenhum tipo de resíduo é “desperdiçado”, neste contexto a madeira não é de fato uma produtora de oxigênio utilizável, produz apenas o que será utilizado pelo próprio meio. Porém, não é nenhum desserviço o que presta a atmosfera, a madeira é um reservatório natural de Carbono, podendo acumular cerca de 300kg por metro cúbico que ficariam retidos na estrutura do edifício até o fatídico dia em que seria descartado, outra favor ao meio ambiente, seu descarte é feito de maneira natural, por ser matéria orgânica, seu descarte é automático, e sua reutilização em outros setores da economia é bastante facilitada. Por outro lado, vemos produtos em alguns casos com propriedades mecânicas mais interessantes e com elevado grau de emissão de poluentes na confecção dos mesmos. Ainda há o óbvio problema da extração, correto que, se em simbiose, a retirada de uma peça vá exigir que o ecossistema busque um novo equilíbrio, e, se a dimensão do dano for excessiva, pode não se recuperar e acabar conduzindo ao processo de desertificação ou