Importância dos jardins zoológicos
A vida no planeta terra existe há mais de 3.5 biliões de anos e a verdade é que mais de 95% das espécies que alguma vez existiram encontram-se atualmente extintas. Deveríamos então estar preocupados com as taxas de extinção e a conservação da biodiversidade?
Atualmente, o planeta é habitat de vários milhões de espécies em que grande parte delas permanecem ainda pouco estudadas e talvez até por serem descobertas. A cada ano, novas espécies são encontradas e outras ainda se encontram em processo de evolução durante as nossas vidas. No entanto, a taxa de extinção de espécies é maior do que a formação de novas espécies, acreditando alguns biólogos que estamos a meio duma extinção em massa; infelizmente, espécies que eram abundantes nos últimos 200 anos foram extintas. Devemos então estar preocupados porque pela primeira vez na história da Terra uma única espécie, Homo Sapiens, pode provocar uma extinção em massa e assim acabar, até mesmo, com a sua própria existência, sendo que nos dias de hoje, as alterações de habitat causadas pelas atividades humanas é a principal causa da perda de biodiversidade. Biodiversidade, para além da diversidade de espécies, inclui também a diversidade genética e de ecossistemas.
A pergunta que se impõe será: para quê conservar a biodiversidade? Respondendo à pergunta de modo egocêntrico, a biodiversidade é benéfica ao nível de nos oferecer todos os recursos que precisamos para a sobrevivência mas, por outro lado, a natureza também nos proporciona benefícios sociais e espirituais.
A Convenção sobre diversidade Biológica consolidou em três grandes grupos as diferentes formas de conservação, na qual os jardins zoológicos se encontram dentro da forma clássica. Neste grupo podem ser encontrados não só os jardins zoológicos, onde os animais se encontram noutros lugares que não os da sua ocorrência natural, ex situ, e jardins botânicos, como também áreas protegidas,