Importância dos ajustes autonômicos necessários para a manutenção da homeostase
A vida existe devido à manutenção da homeostase, constantemente desafiada por forças adversas intrínsecas e extrínsecas. O organismo reage a essas forças por meio de ajustes vegetativos e respostas comportamentais. Estímulos estressores são os que desafiam a homeostase. Eles podem ser classificados em quatro grupos: estressores físicos e químicos (calor, frio, radiação intensa, barulho, vibração, substâncias tóxicas e as algésicas, etc.); psicológicas (alteram processos emocionais e comportamentais, como ansiedade, medo, frustração, etc.); sociais (ambiente hostil, rompimento de relações, etc.); os que alteram a homeostase vegetativa (exercícios, inclinação corporal, hipoglicemia, hemorragia, etc.). Quanto à duração, os estressores podem ser agudos (único, intermitente, exposição em tempo limitado) ou crônicos (exposição intermitente, mas prolongada, exposição contínua).
A resposta a um estímulo estressor é fundamental para a homeostase de um ser vivo e sua sobrevivência. A resposta inadequada um estímulo estressor pode representar um risco de doença e/ou ameaça à vida.
Na chamada reação luta ou fuga (fight or flight), determinados sistemas (locomotor e sensorial) são priorizados em relação a outros sistemas (digestivo, reprodutor e imune). O organismo redistribui sua energia priorizando os primeiros e deprimindo os últimos. A persistência dessa situação, no caso de estresse crônico, tende a causar prejuízo aos sistemas deprimidos (secundarizados).
A capacidade de defesa ou de adaptação de um