Import Ncia Dos Movimentos Da Esc Pula No T Nis

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Importância dos movimentos da escápula no tênis

O ombro é um local muito freqüente de queixas por parte dos tenistas amadores e profissionais. As disfunções de movimento desta articulação podem levar a sobrecarga dos tendões e da cápsula articular gerando dor e incapacidade funcional. A biomecânica do tênis promove uma solicitação constante do ombro, principalmente durante os movimentos de saque e smash. Um saque pode gerar uma velocidade de 249 Km/h na bola e para que isto ocorra são necessários 4.000 Watts de energia gerada entre 0,4 e 0,6 seg. Mais da metade da força gerada durante um saque é proveniente da cadeia de movimento Perna/Quadril/Tronco, contudo para que toda esta energia seja transmitida para a raquete é necessário que ela passe por um “funil”: o OMBRO. Este último é um regulador da força gerada pela cadeia cinética e para exercer adequadamente sua função o ombro precisa ser uma articulação estável e controlada. A mobilidade do ombro ocorre devido ao movimento entre 3 ossos: úmero, clavícula e escápula (foto 1).

foto 1

A escápula desempenha um papel chave na estabilidade dos movimentos do ombro. Quando o tenista eleva o braço para sacar (foto 2) a escápula realiza um movimento sincronizado de abdução afastando-se da coluna e permitindo uma maior amplitude de movimento do ombro. Esta situação possibilita que o tenista atinja a bola numa maior altura e com maior potência. Para que isto ocorra adequadamente a escápula deve afastar-se da coluna de forma equilibrada sendo estabilizada por uma série de músculos responsáveis por esta função.

foto 2 Quando os músculos estabilizadores da escápula (trapézio inferior, serrátil anterior, rombóides) estão inibidos ou pouco ativos, os movimentos do ombro ocorrem de forma desequilibrada e a escápula move-se antes da hora, o que pode gerar sobrecargas nos tendões ou impacto interno, motivando

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