Impermeabiliza o
Um banho bem quentinho é sempre uma boa pedida. No inverno, então, quem nunca se "perdeu" num banheiro completamente embaçado pelo vapor quente? Mas é nessas horas que o banheiro revela também todos os seus "defeitos de fabricação", com infiltrações, empoçamentos e formação de bolor no teto.
É nesse momento ainda que constatamos que pisos e azulejos não são impermeabilizantes por si sós e que só com a impermeabilização executada corretamente, seguindo instruções dos fabricantes, não haverá vazamentos, mesmo com um rejuntamento ruim.
Eliene Ventura, engenheira do departamento técnico da Otto Baumgart/Vedacit, empresa líder na fabricação de produtos químicos para a construção civil, ensina alguns truques e técnicas para resolver todos esses problemas.
Para ela, tudo começa com uma impermeabilização bem feita, o que previne a umidade, as infiltrações, e garante o valor do imóvel e a saúde das pessoas que o utilizam.
Antes de tudo, o caimento e a "meia-cana"
Um dos problemas mais freqüentes em banheiros, segundo ela, é o empoçamento de água no piso e, conseqüentemente, a infiltração. Uma das causas está na falta de caimento do piso: deve haver um desnível de 1% entre os cantos da parede na direção dos ralos, para favorecer o escoamento da água.
Os cantos, ou seja, os pontos formados pelo encontro da parede com a laje do piso, precisam ser arredondados, no formato do que na construção civil se convencionou chamar "meia-cana". A medida minimiza o surgimento de trincas no local.
Outro procedimento se refere às tubulações de PVC, que devem ser lixadas antes da aplicação dos impermeabilizantes a fim de garantir a perfeita aderência entre eles. "As empresas idôneas de impermeabilização fazem o teste de refluxo, que atesta a eficácia de tal aderência", avisa a engenheira.
Cantoneiras e ralos
Se houver falha na fixação das cantoneiras, no encontro de diferentes planos, ao se destacarem