Imperio Romano
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O pensamento econômico estava ligado à política e ao aumento dos domínios nacionais. O espírito imperialista dos romanos levou à expansão das trocas entre Roma e as nações conquistadas. A riqueza era sempre bem-vinda, o que se obtinha pela dominação: os povos conquistados eram obrigados a produzir os bens que os romanos necessitavam consumir. Os romanos, por seu turno, construíram muitas estradas e aquedutos na Europa e partes da África, com o fim de facilitar o transporte e o abastecimento das tropas; essas construções possuíam, portanto, um fim político e não econômico.
Roma surgiu em torno de 750 a.C. e entre 260 e 146 a.C. ela conquistou a atual Itália, ao vencer seu rival Cartago (reino da África do Norte, que criou colônias na Itália e Espanha). Posteriormente (Séculos I e I), ela transformou a Grécia em uma província romana e conquistou sucessivamente a Ásia Menor, a Judéia, a Síria, a Espanha e a Gália. Este foi o primeiro império. O segundo império romano estendeu-se entre os Séculos I e V da era cristã. As artes se desenvolveram desde o primeiro império. As cidades se organizavam em torno de um centro político, o fórum. Em volta do fórum, ficavam os mercados, os templos, os banhos públicos e os teatros. O abastecimento urbano de água era feito por aquedutos, que eram estruturas áreas sustentadas por grandes pilares. As águas desciam das fontes pelos aquedutos e abasteciam as termas, os edifícios públicos e os domicílios.
Com a fundação de Constantinopla em 330 d.C. e a transferência da corte romana para essa cidade, Roma entrou em decadência. Houve uma substancial redução dos gastos públicos e redução da massa salarial da cidade. O comércio foi enfraquecido, assim como as atividades econômicas, parte das quais havia