Imperio bizantino

601 palavras 3 páginas
A Igreja Bizantina e o Governo Justiniano
A religião cristã tinha um papel fundamental para a manutenção da unidade do império. A unificação de crenças, costumes e ritos garantia certa coesão entre as diferentes partes do império, e a hierarquia eclesial legitimava o poder do imperador. Por sua vez, a figura do imperador era fundamental para a unidade da própria Igreja. O combate às heresias (idéias contrárias à doutrina oficial da Igreja) e ritos diferentes daqueles adotados pela hierarquia eclesiástica reforçava a união Estado-Igreja. O Estado precisava da unidade doutrinâria do credo cristão, e a Igreja necessitava da interferência do imperador na resolução dos problemas doutrinais.De início, a igreja cristã era uma só. Havia a autoridade máxima do papa, em Roma, e os patriarcas de Alexandria e Constantinopla. Quando os árabes muçulmanos tomaram o Egito, Alexandria perdeu sua importância para o mundo cristão, restando Roma e Constantinopla. O choque de interesses entre a Igreja de Constantinopla, dominada pelo imperador, e a Igreja de Roma, poderosa e independente, levou a primeira a não mais reconhecer a autoridade da segunda, em 867. Em 1054 ocorreu o rompimento definitivo entre essas duas Igrejas, episódio este conhecido como Cisma do Oriente. A Igreja de Bizâncio passou a ser conhecida como Igreja ortodoxa grega, mantendo dogmas e rituais próprios. Os mosteiros, embora subordinados à autoridade do patriarca de Constantinopla, eram centros religiosos auto-suficientes, organizados em grandes latifúndios. Esses mosteiros incentivavam o culto aos ícones — imagens religiosas —, que atraia multidões de devotos, gerando dividendos às ordens religiosas. No século VIII, o governo imperial, sentindo-se ameaçado pela popularidade e autonomia dos mosteiros, proibiu o culto e a reprodução dos ícones. Os mosteiros reagiram e conseguiram restabelecer o culto às imagens, passando a pagar impostos ao imperador. Durante o governo de Justiniano (527-565) o império bizantino

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