O Império Bizantino
Em seu início, compreendia os territórios situados entre a fronteira natural do Danúbio e o Egito. A leste, suas possessões se limitavam com a Arábia e o império persa; a oeste, o território bizantino fazia fronteira com a Dalmácia, na Europa, e com a Cirenaica, na África.
Em seu auge, o Império Bizantino, praticamente, dominava a área mediterrânea, alcançando os três continentes que o circundam. Foram incorporados: no continente europeu, as penínsulas Balcânica e Itálica, estendendo-se a norte até a Bulgária e o extremo sul da península Ibérica; na Ásia Ocidental, a região sírio-palestina e Ásia Menor, englobando a Turquia e ocupando quase todo o litoral do mar Negro; e na África, todo o litoral norte, alcançando grande extensão do Egito. A posição estratégica de Constantinopla - entre a Europa e a Ásia e na rota dos estreitos que permitiam o comércio entre o mar Negro e o Mediterrâneo – converteu-a, a partir do século V, no único centro político e administrativo do império.
História
No século IV em meio a um período de conturbações dentro do Império Romano, formou-se neste momento o que ficou conhecido historicamente por Império Bizantino, no local da antiga colônia grega de Bizâncio foi fundada por Constantino I a cidade de Constantinopla. Em Roma, o imperador Teodósio dividiu o Império Romano em dois eixos: Ocidente e Oriente.
O Império Romano do Oriente sempre se teve uma boa abertura comercial, e ainda, por apreender uma abastada agricultura e obter bons lucros em suas relações com o Ocidente, acabou sendo menos afetado durante a crise do escravismo. Sendo que, o império proporcionou contrastes com as sociedades da Europa Ocidental. O desenvolvimento agrícola e comercial fortaleceu o império para uma posterior resistência a invasores. As atividades desenvolvidas levaram a formação de uma mistura de elementos ocidentais com orientais gerando um enorme aparato, principalmente na cultura, enriquecendo as cidades de beleza.