Imperialismo
As nações que enriqueciam com a industrialização começaram a buscar regiões onde pudessem aplicar seus capitais excedentes (valores que precisavam ser investidos para evitar a paralisação do sistema). O imperialismo permitiu também a exportação do excedente populacional, aliviando as tensões internas nos países industrializados. As principais áreas de exploração foram a Ásia e a África, e as grandes potências imperialistas foram Inglaterra, França, Bélgica e Alemanha.
Motivações:
Nessa época, vários países europeus passavam pela Revolução Industrial. Precisavam encontrar fontes de matéria-prima (carvão, ferro, petróleo) e de produtos alimentícios que faltavam em suas terras. Também precisavam de mercados consumidores para seus excedentes industriais, além de novas regiões para investir os capitais disponíveis construindo ferrovias ou explorando minas, por exemplo.
Tal mecanismo era indispensável para aliviar a Europa dos capitais excedentes. Se eles fossem investidos na Europa, agravariam a Grande Depressão e intensificariam a tendência dos países europeus industrializados de adotar medidas protecionistas, fechando seus mercados e tornando a situação ainda mais difícil. Some-se a tudo isso o crescimento acelerado da população européia, necessitada de novas terras para estabelecer-se. No plano político, cada Estado europeu estava preocupado em aumentar seus contingentes militares, para fortalecer sua posição entre as demais potências. Possuindo colônias, disporiam de mais recursos e mais homens para seus exércitos. Tal era a política de prestígio, característica da França, que buscava compensar as perdas na Europa, especialmente a Alsácia-Lorena, para os alemães. Ter colônias significava ter portos de