IMPACTOS E GERENCIAMENTO AMBIENTAL DO PROCESSO DE GALVANOPLASTIA
Neste trabalho estudou-se a Galvanoplastia e seus impactos sobre o meio ambiente, formas de minimizá-los com a implantação do Sistema de Gestão Ambiental segundo recomendações da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB).
A galvanização consiste na aplicação de uma camada protetora de zinco a um metal, principalmente ao aço (ferro) para inibir a corrosão, onde a proteção dependerá da camada depositada. Embora existam cinco métodos de aplicação de revestimentos de zinco [galvanização ao fogo, metalização por projeção, eletrodeposição, sherardização (processo por difusão) e tintas ricas em zinco], a camada de zinco é aplicada geralmente por dois procedimentos:
Ao fogo, passando a peça através de zinco fundido.
Por eletrodeposição de zinco, no qual se tem uma superfície mais lisa e brilhante, porém com menor camada que pelo procedimento a fogo.
Considerando que a temperatura de fusão do zinco é de 419,5 oC, a galvanização por imersão a quente (conhecida como ao fogo) consiste na imersão da chapa de aço em uma cuba de zinco fundido, entre 440 °C e 470 °C. Neste momento, o ferro vai interargir com o zinco, formando quatro camadas que irão compor o revestimento de proteção. São elas: camada Eta de zinco quase puro, camada Zeta de liga zinco-ferro com 5,8 a 6,2% Fe, camada Delta de liga zinco-ferro com 7 a 12% Fe, camada Gama muito fina de liga zinco-ferro com 21 a 28% de Fe. A Figura 1.1 mostra uma micrografia do material galvanizado. A fim de que a camada de proteção tenha o mesmo tempo de formação em toda a chapa, a imersão deve ser rápida, entre 6 e 7 m/min. Por outro lado, a remoção deve ser lenta e constante para que o revestimento seja uniforme. A camada Eta (última) é formada por arraste de material da superfície do banho, no momento da remoção da chapa, recomenda-se velocidade de 1,5 m/min.
A galvanização eletrolítica é um processo que gera proteção superficial, por meio de processos eletroquímicos que aumentam a