Indice Hematimetricos
Após ingestão, o aspartame é rapidamente hidrolisado no intestino ao dipeptídio L-aspartil-L-fenilalanina e a metanol. O dipeptídeo é metabolizado nas células da mucosa em seus aminoácidos constituintes: ácido aspártico e fenilalanina (LOURENÇO, 2005).
A metabolização deste edulcorante providencia, aproximadamente, 4 kcal/g de energia. No entanto, esta contribuição energética é negligenciável, uma vez que as quantidades de edulcorante adicionadas aos alimentos são muito pequenas devido ao seu potente poder adoçante.
Para cada molécula de aspartame uma molécula de cada constituinte é produzida. Após a absorção elas são então metabolizadas e/ou excretadas pelo organismo seguindo os caminhos: o ácido aspártico é transformado em alanina, a fenilalanina em sua maior quantidade em tirosina e, o metanol em formaldeído e então em ácido fórmico (MARTINS e AZOUBEL, 2006).
Cerca de 10% em peso do aspartame é absorvido para a circulação como metanol, no entanto, não é detectável mesmo em doses de 34mg de aspartame/Kg de peso corpóreo. As quantidades destes metabólitos são muito pequenas quando comparadas às obtidas da dieta normal (carnes ou outros alimentos protéicos) (MATTOS, 2007). Porém o metanol é gradualmente lançado no intestino delgado quando o grupo metil do aspartame se encontra com a enzima quimiotripsina. A absorção de metanol no corpo é consideravelmente acelerada quando metanol livre é ingerido. Metanol livre é criado a partir do aspartame quando o mesmo for aquecido acima da temperatura de 30°C. Isto acontece quando um produto que contém aspartame for impropriamente armazenado ou quando for aquecido (por exemplo, como parte de um produto que necessita de algum tipo de cozimento).O metanol se degrada em ácido fórmico e formaldeído no corpo, sendo o formaldeído um neuro-tóxico.
Assim em torno de 50% do aspartame, é convertido em fenilalanina que é um aminoácido normalmente encontrado no cérebro sendo um aminoácido essencial para o