Impactos Ambientais
Quando adotaram a Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima em 1992, os governos reconheceram que ela poderia ser a propulsora de ações mais enérgicas no futuro. Ao estabelecer um processo permanente de revisão, discussão e troca de informações, a Convenção possibilita a adoção de compromissos adicionais em resposta a mudanças no conhecimento científico e nas disposições políticas.
A primeira revisão da adequação dos compromissos dos países desenvolvidos foi conduzida em Berlim na Alemanha. Em 1995. As partes decidiram que o compromisso dos países desenvolvidos de voltar suas emissões de gases poluentes para os níveis de 1990, até o ano 2000, era inadequados para se atingir o objetivo de longo prazo da Convenção, que consiste em impedir ‘’uma interferência antrópica (produzida pelo homem) perigosa para o sistema climático’’. Ministros e outras autoridades respondem com a adoção do Mandato de Berlim’’ e com o início de uma fase de discussões sobre o fortalecimento dos compromissos dos países desenvolvidos.
Em Kyoto, Japão, em dezembro de 1997. Uma conferência culminou na decisão por consenso de adotar-se um Protocolo, segundo o qual os países industrializados reduziram suas emissões combinadas de gases de efeito estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990 até o período entre 2008 e 2012. Esse compromisso, com vinculação legal, promete produzir uma reversão da tendência histórica de crescimento das emissões iniciadas nesses países há cerca de 150 anos. O Protocolo de Kyoto foi aberto para assinatura em 16 de março de 1998. Entrará em vigor 90dias após a sua ratificação por pelo menos 55 Partes da Convenção, incluindo os países desenvolvidos que contabilizaram pelo menos 55% das emissões totais de dióxido de carbono em 1990 desse grupo de países industrializados. Enquanto isso, as Partes da Convenção sobre Mudanças do Clima continuarão a observar os compromissos sob a Convenção e a preparar-se para a futura