Impactos ambientais urbano
O Brasil atualmente é o maior consumidor de agrotóxicos da América do Sul e um dos principais do mercado mundial, isso retrata bem a dependência química das plantações brasileiras aos agrotóxicos. Além disso,esse quadro retrata o grande risco a que são submetidos o meio ambiente e a saúde da população, nestas regiões.
Os agrotóxicos têm um papel de grande importância para agricultura, por outro lado são responsáveis pela contaminação do solo, ar e água e por diversas interações danosas a biodiversidade e o meio ambiente.
São conhecidos como defensivo agrícola, pesticida, praguicida, veneno, são muitas as formas de se referir ao produto. A Norma Regulamentadora Rural nº 5, que acompanha a Lei nº 7.802/89, define os agrotóxicos como “substân-cias, ou mistura de substâncias, de natureza química, quando destinadas a prevenir, destruir ou repelir, direta ou indiretamente, qualquer forma de agente patogênico ou de vida animal ou vegetal que seja nociva às plantas e animais úteis, seus produtos e sub¬produtos e ao homem”.
Desde a década de 50, quando se iniciou a “revolução verde”, foram observadas profundas mudanças no processo tradicional de trabalho na agricultura, bem como em seus impactos sobre o meio ambiente e a saúde humana. Novas tecnologias, muitas delas baseadas no uso extensivo de agentes químicos, foram disponibilizadas para o controle de doenças, aumento da produtividade e proteção contra insetos e outras pragas.
Os mais usados são inseticidas (que controlam insetos), fungicidas (fungos), herbicidas (plantas invaso¬ras), desfoliantes (folhas indeseja¬das), fumigantes (bactérias do solo), raticidas (roedores), moluscocidas (moluscos), nematicidas (nematoide¬os) e acaricidas (ácaros). No país, as plantações de soja, milho, algodão e tomates estão entre as que mais recebem es¬sas substâncias. Em geral, calcula-se que cada hectare de lavoura consome quatro quilos de princípio ativo de agrotóxico por ano.
As áreas agrícolas em todo mundo estão