Impactos ambientais na agropecuária
Existem diversas formas de tratar efluentes. Podendo-se utilizar de combinações de fases do tratamento de acordo com a análise prévia do mesmo, levando em conta a carga orgânica:
I – Tratamento prévio ou preliminares Destinam-se apenas à remoção de sólidos grosseiros, detritos minerais, materiais flutuantes e carreados, óleos e graxas;
II – Tratamentos primários Destinam-se à remoção de impurezas sedimentáveis, grande parte de sólidos em suspensão e cerca de 30 a 40% da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO ou BOD);
III – Tratamento Secundários Em adição aos tratamentos precedentes deverão incluir um processo biológico aeróbio e a decantação final, ou um processo anaeróbio com a combinação de um processo anaeróbio e um aeróbio. Promove a remoção de 70 à 98% de redução de DBO;
IV – Tratamentos Terciários Destinam-se à situações especiais, a complementar o tratamento secundário em locais que exigirem o uso ou reúso das águas receptoras e nos casos em que seja necessária a remoção de nutrientes dos efluentes finais, para evitar a proliferação de algas no corpo de água receptor;
V – Desinfecção Objetiva a redução de bactérias.
Classificação dos processos biológicos de tratamento
Anaeróbios – Tanques sépticos Lagoa Anaeróbias Disgestores Anaeróbios - DAFA
Aeróbios – Lodos Ativados Lagoa de Estabilização (Aeróbias) Lagoa Aeradas Valos de Oxidação
Lodo Ativado
O Processo de lodos ativados é enquadrado como um processo Biológico, por contato móvel classificado como tratamento Secundário.
Os lodos ativados são agregados floculentos compostos de microrganismos em suspensão, matérias orgânicas e inorgânicas.
No processo de lodos ativados verifica-se uma microfauna composta por bactérias, fungos e leveduras, pois, a turbulência não permite o crescimento de organismos