IMPACTOS AMBIENTAIS DECORRENTES A PLANTAÇÃO DE FUMO

INTRODUÇÂO

O mundo vive em constantes transformações e mudanças. Essas tratam tanto de transformações físicas das condições ambientais, bem como das provocadas nas dimensões humanas. Essas necessitam de repensar as consequências para o meio ambiente. Requer pensar o desenvolvimento e as descobertas de soluções, que esclareçam as respostas para questionamentos presentes, nesse contexto referente ao homem e meio ambiente.
Muitas das culturas não são benéficas ao meio ambiente, mas por falta de opção ou lucro elevado proporcionada pela cultura, os riscos são deixados de lado sem se preocupar com as futuras gerações. A sustentabilidade é um dos caminhos para o desenvolvimento do trabalho de prevenção e conservação dos recursos naturais. Nesse contexto deve ser ampliado a pessoas que necessitam dessas orientações.
A fumicultura desperta várias correntes de pensamento. Uma delas trata da importância da mão de obra, tanto na zona rural quanto na urbana, com a indústria de beneficiamento. Conforme dados da AFUBRA (2011), mesmo com as campanhas contra o aumento da produção ainda persiste a produção em alta escala, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de fumo, e maior exportador do produto. A outra corrente vai mostrar os impactos advindos com a fumocultura para o ambiente e para a saúde humana e de todos os seres vivos.
O plantio de fumo leva cerca de 10 meses, desde a preparação dos canteiros de mudas até a colheita e posterior secagem das folhas. Durante todo o período, são usados diversos tipos de agrotóxicos, como inseticidas, herbicidas e fungicidas. Muitos destes são classificados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como extremamente tóxicos e altamente tóxicos (Classes I e II) (DESER, 2003). Este uso exacerbado traz consequências à saúde dos fumicultores, causando intoxicação aguda e/ou crônica ao homem, inclusive o câncer, e contaminação dos compartimentos ambientais (águas, solo e ar).
Uma pesquisa realizada pela Área de