impactos ambientais causados pelos combustiveis fosseis
A queima de combustíveis fósseis tem sido a mais séria causa da poluição do ar, particularmente em países industriais densamente povoados como a Grã-Bretanha. E o carvão mineral tem sido o pior causador,pois nas fornalhas e nas combustões onde é queimado liberta na atmosfera grande quantidade de partículas de diferentes tamanhos. As partículas maiores compõem a poeira, e as menores, a fumaça. Geralmente, a poeira é tão pesada que é, em grande parte depositada próxima a sua fonte , e até há pouco tempo, cerca de 1kg por ano caia em cada metro quadrado próximo as fabricas da Grã-Bretanha. Foi esta poeira que tornou sujas as cidades, bem como contribuiu para deixá-las escuras; a sua grande quantidade danificou árvores e sufocou pessoas que a respiraram. Entretanto, as partículas maiores foram, na maior parte das vezes, expelidas dos pulmões pelos vários processos que tornam a respiração algo desconfortável, e os efeitos nocivos ocorreram, por conseguinte, em quantidade menor do que se esperava. As partículas menores permaneceram por mais tempo no ar, e afetaram áreas maiores. Inspiradas como o ar, essas partículas foram para o pulmão, onde ficaram permanentemente enegrecendo os tecidos. Os patologistas de regiões urbanas fizeram varias autópsias de cadáveres e tornaram-se tão acostumados aos pulmões pretos dos habitantes de cidades que quando viam pulmões vermelhos saudáveis de um camponês, pensavam que os tecidos deste eram anormais. Contudo, há pouca evidencia de que a fumaça de carvão mineral tenha sido seriamente prejudicial, exceto quando era um constituinte, junto com outras substancias tóxicas, do nevoeiro. A maior parte do carvão mineral também continha enxofre, e produzia quantidades consideráveis de SO2.