Immanuel kant

649 palavras 3 páginas
Immanuel Kant e a política da paz perpétua entre os estados

Considerado pai da “filosofia critica”, Immanuel Kant nasceu em 1724 na Prússia, onde viveu até sua morte em 1804. Kant sofreu duas influencias contraditórias: a influência do pietismo, protestantismo luterano de tendência mística e pessimista e a influencia do racionalismo.
Fundador do criticismo, doutrina que expressa à maioridade da razão, possui inúmeras obras de grande densidade e sabor filosófico. Possui uma doutrina de direito bem constituída e estreitamente ligada a alguns fundamentos éticos decorrentes do imperativo categórico. Sua filosofia recebe da Revolução francesa o seu elemento primordial que é a liberdade, principalmente a liberdade moral.
Em 1795, Kant publicou pela primeira vez a obra intitulada “À Paz Perpétua”, em que formula questões futuristas entre as nações, como organizarem-se em federações e manterem-se republicanas, sem que percam sua autonomia e identidade, visando sempre a paz perpétua entre os Estados – ou como evitar uma guerra.
O título “A paz perpétua” foi retirado de uma placa de hospedaria holandesa e não faz alusão à paz após a morte, o que Kant pretende é mostrar os caminhos para alcançar a paz imediata e duradoura entre os povos.
Kant adota a teoria do contrato social: os homens viviam em um estado originário de liberdade completa e irrestrita, em que cada um fazia o que bem lhe aprouvesse e, por isto, não havia garantia de paz ou respeito entre eles, — todos estavam constantemente ameaçados de terem suas posses, liberdade e vida arrebatadas pelos demais. Para chegar a um estado seguro de paz, os seres humanos realizaram então um contrato, criando leis e um poder estatal que se encarrega de fazer valer os direitos de cada um, impondo-os à força àqueles que não querem respeitá-los, se necessário.
Este é exatamente o ponto central do texto de Kant acerca da paz perpétua entre as nações: a guerra ocorre porque ainda prevalece o estado de natureza entre os

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