Immanuel Kant
A Estética de Kant foi inovadora por inserir o conceito de que a beleza é subjetiva. Para ele, “o belo é o que agrada a todos, sem relação com qualquer conceito”. Assim surgiram as definições de juízo de conhecimento e juízo estético. O juízo de conhecimento é a análise objetiva, baseada unicamente nas propriedades do objeto observado. Já o juízo estético, o foco da análise não deve ser o objeto, mas sim a pessoa que o observa. A beleza do objeto se encontra na reação do observador e os sentimentos nele despertados e, para que seja completa, não deve vir acompanhada de interesse ou segundas intenções, e sim incentivada apenas pela busca do prazer momentâneo, independente de sua finalidade.
Entretanto, ao afirmar que o belo é universal, Kant criou paradoxos dentro de sua própria teoria, são eles:
1) Como pode o juízo estético, mesmo sem ter conceito, ser universal?
2) Como a beleza é percebida por todos em alguns objetos se a beleza é subjetiva?
3) A diferença entre o juízo do agradável (algo que supre uma vontade ou necessidade do observador) e o juízo estético