Immanuel Kant-Contexto Historico

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Para entender a ética kantiana é fundamental notar o contexto histórico no qual ela se encontra. Para os filósofos e teólogos do medievo, como Santo Tomás de Aquino, a felicidade só é adquirida por intermédio de Deus. No entanto, a partir da Idade Moderna, que culmina no movimento Iluminista do século XVIII, a moral passa a ser laica (não-religiosa). Portanto, ser moral e ser religioso não são mais indissociáveis como na Idade Média. Com isso, os valores morais não estão mais pautados em Deus, mas fundamentados na razão do próprio homem.
No século XVIII, conhecido como Século das Luzes, porque é na razão que o homem consegue interpretar e organizar o mundo, que surge Immanuel Kant. Para ele, que é considerado um dos maiores expoentes da filosofia Iluminista, a ação moral é autônoma, pois o homem é o único ser com capacidades para determinar leis segundo a faculdade da razão. Considerando este momento histórico surge Kant com uma moral racional, universal e que centra na liberdade do indivíduo o valor das ações.
É na busca da “investigação e o estabelecimento do princípio supremo da moralidade” que Kant expõe os conceitos fundamentais que possibilitam o entendimento do valor de uma ação. Retirando das ações todo interesse pessoal e toda experiência Kant fundamenta a moralidade no imperativo categórico[1]. Ele só existe por que a razão é o canal que possibilita ações por dever[2] e não somente conforme o dever[3]. Essa moral universal necessária e não contingente, é representada por uma vontade isenta de interesses pessoais, que Kant chama de boa vontade.

CONTEXTO HISTÓRICO
Devido a suas idéias sobre religião, foi proibido de escrever ou dar aulas sobreassuntos religiosos pelo rei Frederico Guilherme II, da Prússia, em 1792.

Após cinco anos,com a morte do rei, Kant viu-se desobrigado de obedecer à censura,publicando um sumário de suas idéiasreligiosas em 1798.
A modernidade (e a pós-modernidade) é marcada pelo fator subjetivista, do sujeito, do

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