IMIGRAÇÃO E CONSEQUENCIAS
As migrações podem atenuar ou agudizar contrastes e problemas relacionados com o comportamento populacional de um país. Na realidade, podemos enumerar várias consequências que as migrações geram quer nos países de partida, quer nos países de chegada ou acolhimento.
As consequências para os PAÍSES DE PARTIDA, podem ser demográficas e económicas, enquanto que para os PAÍSES DE CHEGADA OU ACOLHIMENTO essas consequências além de demográficas e económicas podem também ser sociais.
4.1- CONSEQUÊNCIAS PARA OS PAÍSES DE PARTIDA
Um país que vê partir a sua população sofre demograficamente com isso, uma vez que perde efectivos populacionais, ou seja, há uma diminuição da sua população absoluta e da densidade populacional. Além disso, como quem parte são principalmente os jovens e sobretudo do género masculino, isso acentua o envelhecimento da população e um desequilíbrio social entre os sexos, pela predominância de população mulheres e idosos. Consequentemente, como a população de torna mais idosa e que já não está em idade de procriar, há uma diminuição da taxa de natalidade, um aumento da taxa de mortalidade e ainda uma diminuição da taxa de crescimento natural.
Economicamente falando, a perda de jovens traduz-se também numa diminuição da população activa que pode ocasionar igualmente a estagnação da economia, uma vez que há falta de mão-de-obra para trabalhar em certos sectores de actividade, por exemplo, nos campos ou no comércio. Em contrapartida há uma redução do desemprego porque há mais postos de trabalho vagos. Uma outra coisa boa é que a economia de um país fortalece-se com a entrada de remessas ou divisas enviadas pelos emigrantes.
4.2- CONSEQUÊNCIAS PARA OS PAÍSES DE CHEGADA OU ACOLHIMENTO
Por seu turno, a nível demográfico, um país que recebe imigrantes sofre um aumento da população absoluta e da densidade populacional, um rejuvenescimento da população com a entrada dos jovens e dos seus filhos e aumenta a taxa de