Imigração Na Europa
Logo que houve o término da Segunda Guerra Mundial, vários países europeus se desenvolveram industrialmente, como a Alemanha e a França, que se tornaram áreas de atração para trabalhadores, principalmente imigrantes.
No primeiro momento os imigrantes eram da própria Europa, de países como Portugal, Espanha, Itália e Grécia, que se dirigiram às nações mais desenvolvidas industrialmente com intuito de se colocar no mercado de trabalho. Até mesmo as nações menos desenvolvidas do leste europeu começaram a absorver imigrantes, esse processo foi provocado pelo aumento das desigualdades entre países centrais e periféricos. As vagas que surgiam nessas indústrias eram direcionadas a trabalhadores que não tinham uma boa qualificação, dessa forma receberiam um salário baixo.
Atualmente, existem em muitos países de atração movimentos contrários aos imigrantes, em Portugal, por exemplo, há grupos xenófobos, embora sejam poucos. Apesar disso, ocorre um intenso fluxo de imigrantes e, automaticamente, uma saturação no mercado de trabalho. Tal fato provavelmente produzirá reflexos como iniciativas radicais e até mesmo violentas. Os adeptos à xenofobia condenam os imigrantes pela falta de trabalho, entretanto, esquecem que esse fator foi desencadeado pelos seus próprios líderes, que permitiram a entrada desses trabalhadores para executar tarefas que os nativos se recusavam a desenvolver.
A xenofobia vem crescendo constantemente, especialmente a partir dos anos 80 com as crises econômicas que ocorreram nessa década, e nos anos 90 com o aumento do desemprego em escala global. Segundo os líderes e adeptos desse tipo de movimento, essa aversão aos imigrantes não se deve a preconceitos por origem, e sim pela preocupação com a perda de identidade cultural, a competitividade e entre um nativo e um imigrante. Além disso, a entrada da religião mulçumana na Europa é vista como uma ameaça, principalmente após os ocorridos em 11 de setembro nos EUA.
Devido às pressões