Imigração na Europa
Data: 10/02/2014
Professora: Mônica
Alunos: Lucas Cerqueira, Marcos Davi, Maria Gabriela, Anna Beatriz, Amanda Alice, Pâmela
Série/ Turma: 8º Ano.
Imigração na Europa
Sempre se colocou que uma das soluções para a crise europeia seria haver livre migração dentro da Zona do Euro. De fato, dados os diferenciais de produtividade, trabalhadores gregos indo trabalhar na Alemanha poderiam equilibrar bastante as diferenças e, consequentemente, diminuir as disparidades competitivas entre os países.
Esse mundo de sonho não ocorre pelas barreiras históricas dentro da Europa, que dificulta essa livre movimentação de trabalhadores.
Mas vale aqui lembrar que se não há migração intracontinente, poderá haver migração intercontinental. No caso, o Brasil poderia voltar a ser um favorito para receber essa população.
Como a Europa passará anos para ajustar a situação fiscal que se encontra e provavelmente parte desse ajuste significará um desmonte do sistema de bem-estar social do velho continente, uma solução para a população mais jovem é vir tentar a sorte no Brasil, como fizeram seus antepassados mais de 100 anos atrás. É verdade que esse processo já começou.
Devido à escassez de mão de obra qualificada, já há uma grande quantidade de estrangeiros vindos trabalharem aqui. Mas o que estamos dizendo é que essa proporção poderá se tornar muito maior, talvez maior do que a demanda inicial pudesse acomodar.
A hipótese aqui é que a crise será duradoura na Europa, por qualquer solução que se dê. Se for por uma unificação fiscal, ela exigirá um controle mais rígido dos gastos públicos e países terão que ceder parte de seu estado social. Caso contrário, terão que fazer isso na força para se ajustar num pós-crise.
Sem ter um horizonte confiável, o Brasil poderia se tornar um grande atrativo. E mais o Brasil do que outros por várias razões: pela história mostrar sermos receptivos a imigrantes; pelo resto da América Latina não se mostrar tão promissora; pelos