Análise à respeito da crise de imigração na Europa- Hungria 2015
TEORIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Aluno: Lucas Kenzo Kubo RA: 208507
ANÁLISE REALISTA DAS ATITUDES DA HUNGRIA
A partir da leitura da notícia do jornal “El País”, anexa ao trabalho, é possível observar que o Estado húngaro busca atender seus interesses próprios, para fim de sobreviver e maximizar seu Poder; por meio das medidas de controle de migração em seu território pela regulamentação dos refugiados, penalização dos imigrantes ilegais e/ou irregulares, e por meio da construção das cercas que protegem e delimitam suas fronteiras. A entrada maciça dos imigrantes ameaça um desequilíbrio na economia do país, o qual vê neste problema soluções não necessariamente mais morais, porém, mais efetivas para manter seus principais interesses ativos.
A Europa vem enfrentando a crise migratória como um perigo ao Equilíbrio de Poder, porque maior parte dos refugiados tem como alvo países como Alemanha; Holanda; e as nações escandinavas, o que potencialmente afetaria em escala global o Equilíbrio de Poder, e por consequência, alteraria a anarquia do Sistema Internacional, a partir do enfraquecimento dos países e potências europeias.
Segundo Thomas Hobbes, o Estado de Natureza do homem é caracterizado pela total liberdade e igualdade, não existindo diferenças entre ações morais e imorais. Dessa mesma forma, por conta da anarquia do Sistema Internacional, os Estados Soberanos vivem entre si numa eterna desconfiança; competição; fuga da dor e busca pela realização de seus desejos; e insegurança. A Hungria não é exceção, pois é possível afirmar que na busca para atender seus interesses de Estado, é capaz de tomar medidas imorais para continuar potencializando seu Poder, se mantendo menos insegura, e dentro da competição pelo Poder com os outros Estados.
Na relação entre a Hungria e a Sérvia é possível observar o princípio cardeal do realismo nas relações internacionais, a autoajuda, a qual afirma que nenhum Estado pode contar com outros