Imigra o italiana no Brasil
A imigração italiana no Brasil foi intensa, tendo como ápice a faixa de tempo entre os anos de 1880 e 1930. A maior parte do Imigrantes Italianos foram para São Paulo e para estados da região sul do Brasil: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
São Paulo tornou-se o maior pólo receptor de italianos, que inicialmente se encaminharam para as zonas cafeicultoras do interior. Em pouco tempo, entretanto, acabaram por migrar para a capital, vindo a se constituir uma importante mão-de-obra para a indústria que então se iniciava na cidade.
Os italianos influenciaram muito na cultura, arquitetura, música e até na forma do paulistano falar. Durante muito tempo, na maioria dos bairros da cidade de São Paulo, se falava mais italiano e dialetos mediterrâneos (Língua vêneta, Língua napolitana etc) do que o próprio português. Com o tempo e com o nascimento dos filhos oriundis, isso acabou influenciando a criarem uma espécie de dialeto que usa expressões e palavras em italiano e dialetos, misturado a palavras em português, criando um "Paulistanês" ainda hoje muito falado em bairros tradicionais de imigrantes italianos principalmente pelos Mooquenses .
Nos bairros de maior concentração de imigrantes e descendentes, como Brás Bixiga e Mooca foram fortemente mantidas as tradições culturais e principalmente religiosas dos colonos, que mantinha sua fé e cultura através de reuniões nos clubes e festas de rua com muita comida bebida e música típica italiana.
No Brás é feita uma das mais tradicionais festas de imigrantes italianos de São Paulo, A Festa de Nossa Senhora de Casaluce, organizada desde de 1900 pelos italianos e descendentes da região de Napoli. Também no bairro do Brás é feita a festa de San Vito Mártir, o padroeiro da cidade de Polignano a Mare, da região da Puglia, que foi trazida para cidade deSão Paulo por imigrantes vindos do sul da Italia.
Na Mooca a festa tradicional, e de extrema devoção católica, é para "San Gennaro", Santo