Iluminismo Radical
Fichamento da obra de Jonathan I. Israel
“Iluminismo Radical – A filosofia e a construção da modernidade (1650-1750)”
História Noturno
Segundo termo
Disciplina: História moderna
Prof. Bruno Feitler
Rodrigo H. Romera Hotta
Na obra “Iluminismo Radical – A filosofia e a construção da modernidade (1650-1750)” Jonathan I. Israel vê a Ilustração como um movimento unitário que se estendeu de Portugal à Rússia, em média. Ele debate que nesse momento histórico os pensadores de toda europa estavam preocupados com os mesmos problemas, liam os mesmo livros e tinham os mesmas referências intelectuais. Em linhas gerais, Israel entende qe a Ilustração foi um movimento secularizante e oposto a todo conhecimento baseado na autoridade, incluindo suas formas políticas, religiosas e concernentes à tradição.
Três pontos são significativos na obra de Israel por nos permitir uma contínua renovação acerca do entendimento sobre a Ilustração. Primeiramente Israel sustenta que a parte mais importante da Ilustração foi o “Iluminismo Radical”, com o qual se refere a uma ampla cadeia clandestina de pessoas que liam Spinoza, o que fazia com que muitas delas se voltassem contra todas as autoridades tradicionais. Segundo, o Iluminismo Radical era de alcance internacional, superando as barreiras lingüísticas e nacionais, como na França e na Holanda por exemplo, assim como vários partidários de outras culturas que absorveriam ideias críticas por meio de leituras clandestinas, geralmente textos de Spinoza. Terceiro, do Iluminismo Radical até a Ilustração mais antiga, dado que se acreditava que havia começado por volta de 1650 e finado em 1750, tempo este em que o autor crê que seu momento crítico de secularização já estava concretizado. Neste sentido o Iluminismo foi um fenômeno dos séculos XVII e XVIII.
O argumento de Israel é que o Iluminismo Radical surgiu de uma discussão filosófica Holandesa, tese que contraria uma velha perspectiva