Iluminismo, enciclopédia e liberalismo econômico
Enciclopédia Parte.1
A Enciclopédia constitui um resumo do pensamento iluminista e fisiocrata. As idéias que surgiram para a sua elaboração foram: a valorização da razão, como substituto da fé; a valorização da atividade científica, apresentada como meio para se alcançar um mundo melhor; a crítica à Igreja católica, ao clero, pelo comprometimento com o Estado absoluto; o predomínio do deísmo, crença em Deus como força impulsionadora do universo. Constituída de 35 volumes, contou com o trabalho de 130 colaboradores: Denis Diderot (1713-1784) – Era filósofo e dedicou parte de sua vida à organização da primeira Enciclopédia, sendo essa a sua principal contribuição. Jean d’Alembert (1717-1783) – Escreveu e ajudou na organização da enciclopédia. Montesquieu contribuiu com um artigo sobre estética; Quesnay e Turgot versaram sobre economia; Rousseau discorreu sobre música e Voltaire e Hans Holbach sobre filosofia, religião e literatura. Embora pretendesse mostrar a unidade íntima entre a cultura e o pensamento humano, as opiniões de seus autores divergiam muito. Dessa forma, a Enciclopédia acabou sendo principalmente um instrumento divulgador dos ideais liberais na política e na economia.
Enciclopédia Parte.2
Enciclopédia do Iluminismo quis substituir fé pelo conhecimento
Coordenada por D'Alembert e Diderot, "Encyclopédie" foi elaborada entre 1751 e 1780. Com base nos ideais iluministas, filósofos pretendiam, através do saber, criar o "cidadão esclarecido".
No decorrer dos séculos 17 e 18, os cientistas haviam acumulado conhecimentos que suplantavam tudo o que até então era considerado saber válido. Descobriram-se as relações do sistema planetário e o emprego da força hidráulica, novos continentes foram explorados, e ficara provado que a Terra não era plana. Cada vez mais se impunha o princípio de que o saber, e não a fé, deveria nortear a busca de respostas às questões da vida.
Isso, contudo, também invalidava em grande