Iluminação
O Rio de Janeiro também viva uma situação de crise aguda e como recurso foram criados consensos para melhorias. Neles estavam propostos o fortalecimento do turismo e a construção de novos marcos urbanos com forte identidade. E no Plano Estrategico da Cidade, aprovado em 1995, a construção de grandes obras de efeito simbólico e repercussão internacional ja fazia parte da lista de intervenções.
Uma das estratégias para a renovação urbana do Rio era a transformação da área portuária. Essa transformação ja havia sido estudada em outros projetos, mas faltava sempre um investimento capaz de representar um ponto de partida da operação urbana. E então a ideia de uma filial do Guggenheim parecia um excelente ideia.
Krens então apareceu para vender o seu museu no Rio com a ajuda do arquiteto Jean Nouvel. E é claro que seus interesses iam muito além da renovação urbana do Rio, ele queria obter os royalites do uso da marca e ainda participar do mercado de arte local para canalizar essa arte para os mercados afluentes.
O Rio foi escolhido para receber a filial em uma disputa contra Santiago do Chile, Buenos Aires, Sao Paulo, Recife e Salvador. E em 2001 o então prefeito do Rio, Cesar Maia acertou com krens e Jean o inicio dos processos e assinou um contrato no valor aproximado de 162 milhoes de reais.
O projeto foi apresentado no começo de 2003 com a obra estimada em 500 milhes de reais, 3 vezes o valor da obra em Bilbao. E o projeto se localizava no píer de Mauá e recriava uma Pequena Cidade Fantasia. O arquiteto criou situações edificadas submersas e uma pequena floresta subtropical em uma depressão escavada abaixo do nível do mar. Dois volumes marcavam as extremidades, em uma ponta, uma lamina retangular branca de alumínio marcava a entrada do complexo, e da outra, um cilindro em aço conrten que abrigava a sala de exposições monumental, com um restaurante panorâmico no topo com uma cobertura em formato de nuvens. Na primeira