Iluminação
Os níveis adequados de iluminância no ambiente de trabalho, concorrem para manter a qualidade do produto, com menores perdas de material, com menor potencial de riscos de acidentes prevenindo-se a fadiga visual, causada por longos períodos de exposição a má iluminação.
Uma boa iluminação não significa níveis excessivos de aclaramento, embora a legislação somente especifique os níveis mínimos, mas sim de uma distribuição uniforme, evitando-se que a parte mais iluminada supere por um valor maior que 4 (quatro) vezes o local mais obscuro, para que não ocorram ofuscamento e fadiga visual, geralmente ocasionada pela adaptação constante, da retina as variações de aclaramento e penumbra.
O ofuscamento é uma sensação desagradável que pode ocasionar cefaléia, cansaço visual e astenopia, sendo causando por luz excessiva, superfícies polidas e refletoras, acarretando mau estar e desconforto no ambiente de trabalho, devendo portanto ser evitado.
Sempre que possível, a iluminação natural deve ser utilizado só ou em conjunto com a artificial, resultando em economia de energia.
Entretanto, a incidência de luz solar deve ser indireta, isto é, não deve penetrar diretamente no “campo de trabalho”, o que poderia ocasionar outros inconvenientes, tais como a adição do calor, aumentando-se o desconforto térmico. A reflexão de objetos metálicos são causas de ofuscamento, sendo necessário estudos preliminares para o posicionamento de clarabóia, áreas de ventilação, lanternim, janelas e telhas translúcidas, visando melhorar o aclaramento. Porém, as aberturas poderão ser colocadas o mais alto que o pé direito permitir, mantendo-se entradas de ar na parte inferior do galpão onde não haja incidência de carga solar.
A iluminação industrial pode geral ou suplementar. A geral deve ser projetada para atender a maioria das atividades desenvolvidas no ambiente, a suplementar atende as atividades específicas quando estas exigem maiores níveis de aclaramento, observada